Pinóquio de Guillermo del Toro, um culto ao satânico

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Caro leitor,

O diretor de cinema Guillermo del Toro disse que em seu novo filme, queria retratar o boneco de madeira como a figura do "messias imperfeito". O que significa isso?

Lembre-se que o conto do século XIX, de Carlo Collodi sobre um boneco desejando se tornar um "menino de verdade", já continha um fundo esotérico e maçônico. O autor assinala:

"Há duas maneiras de ler "As aventuras de Pinóquio". Mas a versão Del Toro levou o ocultismo da história para um novo nível, próprio dos últimos tempos em que vivemos. Sua versão torna o conto em quase duas horas de anticristianismo e promoção do satânico.

O personagem de Gepetto nesta história, professa a fé católica na Itália fascista, introduzindo aspectos políticos (a Itália de Mussolini) e religiosos (o falso cristianismo católico) que terminam em um ataque teológico oculto, ao Deus da Bíblia.

A pesquisa esta mensagem inicia-se com o filho de Gepetto morre bombardeado dentro de uma igreja, ao mesmo tempo que olha a imagem de escultura do Cristo crucificado. A mensagem é, sem diálogo, mas simbólico: "Cristo não o salva da morte".

Depois de se tornar alcoólatra pela perda, um bêbado Gepetto fabrica um boneco de madeira tentando replicar a seu filho morto. Isso é uma distorcida referência à criação do homem (Gênesis 2:7), com aspectos ocultos  do golem e o misticismo judeu.

Uma estranha "fada mágica" ,que se manifesta na história como um ser de outro plano com muitos olhos, decide ajudar a Gepetto com seu poder, e dá vida ao boneco de madeira.

 

Este ser, traz a descrição bíblica literal de um anjo (Apocalipse 4:8), um ser inter-dimensional com asas que cobrem seu corpo, muitos olhos e outras licenças criativas adicionais de Guillermo del Toro. Mas este não é um anjo de Deus, este é um anjo caído, popularmente chamado de demônio.

Um demônio cheio de olhos NOS CHIFRES

"E não é de admirar, pois até Satanás se disfarça de anjo de luz."O arconte representado como um anjo de luz, não cumpre os desejos de Deus, mas que se mostra cumprindo os seus próprios desejos, intervindo na vida dos humanos e usando "milagres e sinais" para dar vida a o imaterial (2 Tessalonicenses 2:9).

O encontro de Gepetto com a sua criação é preocupante, mas, ainda mais, quando a gente religiosa o descobre, apontando para a marionete de madeira como "obra do diabo", o que certamente é, mas no contexto do filme, os crentes são retratados como intolerantes e mal-intencionados.

Ao perceber isso, Pinóquio se compara com a imagem de Jesus, apontando que "Ele (Jesus) é feito de madeira também", mas que "ele quer e eu não". A cinematografia joga com este paralelo, a tal ponto que Pinóquio se mostra como outro messias (Mateus 24:23-24).

 

A figura de Cristo também se mostra com peças de madeira em seus braços, fazendo-o ver como uma marionete, ou seja, se empurra o conceito do mormonismo que Cristo e Satanás são iguais e partem da mesma substância.

Pinóquio, neste ponto, uma forma clara de Anticristo, é também crucificado por o Conde Volpe, criando a relação com o sacrifício de Cristo. Quando os paralelos não podem ser mais evidentes, Pinóquio morre e ressuscita repetidas vezes.

"E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, mas essa ferida mortal foi curada. Ao contrário do conto infantil da Disney, a versão del Toro aborda o tema da ressurreição. Por não ser um humano real, Pinóquio não pode morrer, o que levanta cada vez que alguém lhe tira a vida.

Quando desce ao submundo tem um encontro com uma esfinge híbrida com chifres que faz referência a Baphomet. O filme mostra como um outro ser de natureza angelical.

Ao fazer as vezes de mentor ou líder espiritual, ensina a Pinóquio as razões sobrenaturais que não pode morrer. Mas em certo ponto, Pinóquio deve fazer um sacrifício para se tornar mortal.

Com sua última vida, Pinóquio morre afogado para salvar a Geppetto, mas é ressuscitado, mais uma vez, pelo primeiro anjo. Em um salto para o futuro, vê-se como o Pinóquio é imortal e vive para ver morrer a Geppetto e seus outros amigos. Ele é o "eterno" no sentido de imitar a Jesus cristo (Apocalipse 22:13).

 

É interessante também que na história original, o programa fica preso dentro de uma baleia para, em seguida, sair do mar (Apocalipse 13:1-4). Tanto na antiga como na nova versão de Pinóquio, faz-se referência ao relato bíblico de Jonas, sendo engolido pela baleia. O profeta do Antigo Testamento é uma clara tipologia de Cristo:

"Pois, como Jonas esteve no ventre do grande peixe três dias e três noites, assim estará o Filho do Homem no coração da terra três dias e três noites."

Nesta linguagem, a história de Pinóquio toma a forma do futuro homem do pecado, quem é como o boneco de madeira, recebendo o sopro de vida da fada,  receberá o poder de Satanás para voltar a viver e enganar as nações (Apocalipse 20:8).

Mas isso é invisível para os olhos do que rejeita a Cristo, mesmo o filme de Guillermo del Toro foi premiado como o "Melhor Filme" no Oscar. Não nós possamos duvidar de que o dragão é quem tem o domínio e a glória deste mundo, e a quem ele da a quem quiser (Lucas 4:6).